Como foi que coubemos na incredulidade de alguns homens,
Como foi que coubemos nas ignorâncias das ruas
Como foi que plasmamos doer o sofrimento constantes na amargura.
Incrédulo,
Feito como um Oásis de negação, e ausência de aceitação dar de si é atirar risos e lágrimas sobre sua própria dor.
O Incrédulo, faz culto de sua devoção, e das palavras cujas verdades se duvida na imaginação abrem-se reticências.
Incrédulo ou incólume na prontidão
Incólume ou incrédulo na aceitação.
Incólume,
Rasga-se na vertigem, acusa com mãos de fogo, devora-se no arder de sua tirania, vasculha a desordem e nada encontra
E no logos seus, torna-se incrédulos,
Profana qualquer sinal mesmo sendo o homem o seu criador,
Nega a possibilidade de qualquer existência, pois somente a sua é sublime,
E da sua ignorância descobre-se um deus morto. Dário Azevedo.
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