segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quem matou Luiza...

Embrenhei-me a grita nos lugares profanos,
Na carência senti a ausência de afagos,
Solto as rédeas farejo ao paço; casebre, prostibulo suburbanos: amasso.
Aconchego-nos da tolerância dormi nos braços da meretriz era ela Luiza a paciência circulante entre os jogos de luzes e meus cadafalsos
Aprendi com Laura que existe sim amor na vulnerabilidade, um shangrilá de odor, amor, lembranças e trapaça na alma de cada um: um amálgama.
Ébrio peço sexo, traduzo carência inumano vagante nas ruas, até o vicejar das nuas dos bordeis fazendo estripe.
Meu tédio já não quer tanto um pouco basta, nos vícios a solidão é de encosto.
Acordei e vi Luiza morta, Laura era sua mãe na mira de Édipo em seu cortejo ao olimpo, lugar das esfinges. Quem matou Luiza.

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