terça-feira, 26 de abril de 2011

Já se aproxima o 1º de Maio:O dia da classe trabalhadora.....ViVa.


No próximo dia 1º de Maio historicamente se comemora o dia mundial do trabalho, em várias partes do mundo, os trabalhadores saem às ruas para manifesta-se contra os abusos presente ainda hoje na relação capital e trabalho. Não por acaso esta data, deve-se ao fato de que em 1886 um conjunto de trabalhadores de Chicago (EUA) resolve por unanimidade lutar pela redução da  alta jornada de trabalho e as condições bastante precárias e insalubres nos seus espaços de trabalho em pleno desenvolvimento industrial da cidade do mesmo nome.
Este feito dos trabalhadores provocou uma reação por partes dos empresários das indústrias e dos legítimos representantes do Estado de Chicago, tendo como resposta à resistência a decisão dos trabalhadores por cruzarem os braços e decretarem a greve geral. Este episódio, ficou mundialmente conhecido devido às forças coercitivas do Estado americano reagir com violências causando a morte de não poucos trabalhadores.
Por sua repercussão negativa, por tratar-se de violação de direitos humanos, em várias partes do mundo, o dia 1º de maio foi sendo decretado oficialmente como o dia do trabalhador e, por conseguinte um feriado nacional dedicado a celebração da luta e dos lutos da classe trabalhadora mundial.
Porém é preciso dizer ainda, que as relações de trabalhos no mundo inteiro vêm se alterando, com a redução de jornada de trabalhos, com mudanças significativas nas leis trabalhistas, nas formas de utilização de métodos e técnicas nas relações de produção, na potencialização de instrumentos de trabalhos, e em alguns poucos casos na valorização das forças de trabalho.
No entanto, torna-se necessário refletir que muitas teorias se juntam ao universo da relação capital e trabalho procurando teoricamente, explicações plausíveis que justifiquem estes fenômenos sociais com seus imbróglios e profundas contradições.
 Fala-se hoje de ócio criativo, cogestão e auto gestão dos trabalhadores na participação dos lucros da empresa, comenta-se sobre os trabalhadores romperem com os velhos paradigmas de pactuação e negociações,  somente através do confronto direto com os patrões, passando-se a admitir negociações de resultados imediatos, inclusive abrindo-se mão de demissões coletivas para fazer valer a  aceitação de redução da jornada de  trabalho sem precisar radicalizar através de medidas como a greve geral.
Apesar de tantas mudanças sem que algumas firam os princípios históricos que nortearam o começo de tudo,  vale lembrar que se os trabalhadores do mundo inteiro não estão unidos como se previam, e que hoje se pode antever pelos posicionamentos que as federações e centrais sindicais vêm tomando, onde cada um neste dia celebra em  ato publico  suas lutas pela direitos esssenciais dos trabalhadores como: moradia, alimentação, saúde, educação vestuário e lazer.
Pode se dizer que algo está sob suspeita , ou os  movimentos classistas estão aprendendo novas maneiras de ser fazer sindicalismo no Brasil e no mundo ou amiúde está se tentando escamotear um velho dilemas: a briga pelo o controle político e a obsessão pelo poder sobre as massas trabalhadoras.
Por fim vale ressaltar, que os sábios ensinamentos dos teóricos do porte de Marx , Engels Lênin, Rosa de Luxemburgo e tantos outros, se  juntam na luta real para  encontrar uma saída contra a exploração do homem, acenando com reais possibilidades  para  um mundo socialista que pode estar sendo abreviado por algumas tentativas não ingênuas de mudar o curso da histoóia dos trabalhadores.
Porém, se Karl Marx havia sentenciado em sua obra O Manifesto Comunista de que a saída para a classe trabalhadora das explorações, era entender que o motor da história é a luta de classe. Logo os trabalhadores precisariam tomar consciência de classe e organizarem-se contra as forças inescrupulosas do capital para tomar de assalto o  aparelho coercitivo de poder do Estado a seu favor e garantir sua hegemonia de poder.
Pois bem, o tempo podem ser outro, o reino da liberdade marxista pode ter caído num vazio, no entanto, não se poder esquecer que as contradições ainda não cessaram no mundo do trabalho, portanto é preciso insisti e a exemplo de Marx proclamar: Tudo que é sólido se desmancha no ar”.

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