segunda-feira, 9 de maio de 2011

CRÔNICA DA SEMANA

Usufruir plenamente do direito de amar, de  ter dignidade, fazer da liberdade espaço de caminhadas não dolorosas frente a uma sociedade retrógradas, usurpadora dos direito inalienáveis de ser feliz, é o que todos devemos fazer é não cruzar os braços. E sim reagi, não há mais tempo para tanta  espera.
Ser feminino ou masculino não fere nada, ser homossexual, bissexuais, transsexual ou de qualquer opção e escolha, apesar dos desafios coloca à sociedades e todos seus atores sociais diante da diferenças numa convivência as vezes bastante desiguais.
Identidade sexual, racial ou de qualquer forma na condição humana é sobretudo ousadia,coragem, transgressão.
Quantos  foram  para além do seu tempo, Frida Kalo, Simone de Bouvoir, Leila Diniz, e as Marias que dobraram as esquinas sem pedi perdão. Enquanto as Genys de um novo tempo não estão nem aí. Que bom , elas tem identidade, elas dão pra qualquer um, benditas Genys.
Por isto, as cortinas que tentam cobri as vergonhas do mundo estão no lugar errado, os guardanapos sujos estão em outros lugares, na contra mão da história tem outros assentos. Sem medo, passem as mãos nas poeiras dos parlamentos, passem os dedos  nos cílios recalcados, esfreguem os cotovelos, os pés, as mãos na falsa moralidade que estão nas esquinas, nos escritórios, nos quartos de dormir.
saber viver é também uma construção social, se o corpo de fato fala, com eles virão aquilo que fizeram de nós em algum tempo. A memória não pode está esquecidas somente para as conveniências que emanam dos interesses de qualquer forma de poder manifesto.
Como descontruir, de que forma resignificar, se já estavámos tão acostumados. Pois bem, até que enfim, os muros foram abaixo, a audácias aconteciam de forma silenciosa, até que um dia tudo parece se transformar. A bem da verdade, não foi tão fácil, construir identidade com homofóbicos feito vigilantes nas esquinas  das tantos venidas à espera  do último boffe que passar. Do mesmo modo o que dizer ou deixar de dizer para  o  fundamentalismos  promovendo paredões, guilhotinas nas esquinas, por ainda não terem descoberto como dizia o Caetano: A dor e a delícia de ser o que se é"   
É preciso dizer, agora os terços  e evangelhos nas mãos à beira de fogueiras assassinas, estão todos manchados, o Glamour dos locais públicos também tem lugar para outros convidados, as escolas,os locais de trabalhos todos podem aprender. Não violem direitos, os incomodados que se mudem, a Republica é de todos.
O tempo que se quer ainda não chegou na sua plenitude muito ainda  se pode fazer, Talvez quando nos depararmos com os diferentes e não sentirmos estranhanezas e não houver ameaças simbólicos em nossos gestos e répúdio cidadão para qualquer forma de agressão ou indiferença, talvez estejamos caminhando para sermos todos  todos iguais mesmo com todas as diferenças. VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA.

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