Vamos falar de politica. As eleições municipais se aproximam e este blogger sem grandes pretensões, começa uma série de reflexões sobre os principais partidos de nosso pais com base organizativas em todas unidades da federação. Neste espaço, começaremos refletindo, fazendo uma análise do PT -Partidos dos Trabalhadores. E sua possíveis movimentações para as Eleições Municipais de 2012 aqui no Pará.
O PT do Pará constitui-se mesmo com a derrota do governo Estadual para o PSDB, num partido forte para as eleições municipais. Em todo Pará, o PT constitui-se na terceira maior legenda partidário no controle das máquinas municipais dentre as mais importantes e estratégicos,sem contar as dobradinhas feitas com o PMDB, que mesmo com tantos problemas enfrentados durante as ultimas eleições, gera grande capilaridade politicas na contenção de sua lideranças e acúmulo hegemônico que há de se ampliar possivelmente no próximo ano.
Talvez um dos maiores desafios seja a disputa da Capital, haja visto, que a derrota da ex- governadora Ana Júlia Carepa para o Atual Governador Simão Jatene, implicou numa mudança radical nas pretensões do PT, pois uma vez reeleita Ana Júlia tudo aparentemente para o PT seria mais tranquilo,inclusive na escolha interna de seu futuro candidato para ocupar o Executivo municipal que estar sob a liderança do Prefeito Duciomar Costa que mesmo sob várias ameaças e polêmicas sobre sua continuidade no cargo, mantém-se vivo politcamente.
Com tantas mudanças no cenário politico do Pará e da capital Belém, é possível antever, que o PT apesar da derrota no Estado, possui muitas lideranças testadas na luta com experiências acumuladas em cargos administrativos , o que não seria aparentemente nenhum problema para a indicação de seu representante. Acontece que a disputa interna pelo controle do Partido, faz rivalizar suas tendências internas e históricas. Onde cada uma referenda o nome de seus principais quadro políticos para as disputas maioritárias e proporcionais dentre aqueles com experiências ou que venham se destacado no cenário politico local.
Se a rigor este fosse o único critério, o PT certamente estaria muito bem servido para a disputa do ano que vem, pois goza do prestigio de suas lideranças entre elas numa breve apresentação: Ana Júlia Carepa, Paulo Rocha, Waldir Ganzer, Regina Barata, Carlos Bordalo, Cláudio Puty, Miriquinho Batista, Mário Cardoso, Alfredo Costa entre outros . Portanto, qualquer deste nomes o PT estaria bem representado. Porém existem uma outra lista de lideranças que representam as tendências minoritárias, que poderão vir a lançar nomes ou apoiar os maiores campos politicos em disputa e com os votos que possuem podem ser decisivas na disputas interna.
Acontece que o PT,possivelmente irá enfrentar um cenário de disputa com outros fortes partidos com lideranças também testadas no contexto da politica local entre eles: Edmilson Rodrigues(PSOL) ( duas vezes Prefeito da Capital pelo PT),Arnaldo Jordy (PPS), José Priante (PMDB), Nilson Pinto (PSDB) ou outros nomes que dependendo das leituras politicas feitas por seus respectivos partidos e por sua base partidárias poderão surgir como nome surpresa.
Acontece que o PT,possivelmente irá enfrentar um cenário de disputa com outros fortes partidos com lideranças também testadas no contexto da politica local entre eles: Edmilson Rodrigues(PSOL) ( duas vezes Prefeito da Capital pelo PT),Arnaldo Jordy (PPS), José Priante (PMDB), Nilson Pinto (PSDB) ou outros nomes que dependendo das leituras politicas feitas por seus respectivos partidos e por sua base partidárias poderão surgir como nome surpresa.
Porém no PT, o Campo Majoritário cujo maior representante até aqui tem sido o Deputado Paulo Rocha, dificilmente dará passagem para um provável nome da DS (democracia Socialista) ainda que fosse a Ex Governadora Ana Júlia ou o Cláudio Puty que consolidou seu status de liderança durante o período que passou no governo do Estado como o chefe da casa civil mais polêmico: Amado por uns e odiado por muitos. Porém saiu do último pleito eleito Deputado Federal.
No entanto o Campo Majoritário também tem seus divertidos e ao mesmo tempo sérios imbloglios para resolver, dos nomes acima citados: Paulo Rocha , Waldir Ganzer, Claúdio Bordado, Miriquinho Batista, Mário Cardoso,Alfredo Costa e passando por um momento de convencimento, aproximação e alinhamento politico, a ex deputada Regina Barata. Portanto nada de dispersão até o ultimo momento da escolha de seu representante, sobretudo porque a dinâmica interna adotada pelo PT, somente o PED definirá; como e de que forma irá para a disputa.
Por aí se vê que o PT tem lideranças, mais não é tudo para uma disputa, principalmente pela projeção dos possíveis adversários. Aqui cabe somente um exemplo cardeal , caso se confirme a candidatura do Deputado Edmilson Rodrigues, que já foi prefeito de Belém pelo PT , cujo resultado das urnas recentemente garantiram uma eleição folgada com mais de 80 mil votos, onde a maioria foram conquistados na área metropolitana de Belém, inclusive com os votos de muitos petistas.
daí o PT ter um grande desafio pela frente , como resignificar, como construir um imaginário social e politico ao seu favor para esta disputa que se aproxima. Deixo para os orgânicos militantes descascar esta batata quente às vésperas do dia das mães.
Em março começou a funcionar, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, duas comissões especiais com o objetivo de preparar uma proposta de reforma política, que será discutida e votada pelas duas casas. O prazo definido para apresentação das propostas destas comissões é o mês de abril.
ResponderExcluirA construção destas comissões foi uma ofensiva do PMDB, mas conta com a presença ativa do PSDB, DEM e PPS, partidos da oposição de direita ao governo Dilma, e dos partidos governistas, como o PT e o PCdoB.
Esta iniciativa é apresentada como um passo significativo para a realização de uma reforma que teria como objetivo melhorar a eficiência do processo democrático no Brasil, combater a corrupção e a falta de legitimidade dos partidos políticos.
Mas o que esperar de uma reforma política elaborada por um Congresso Nacional que só vem desferindo ataques contra os trabalhadores e o povo brasileiro? O que esperar de um Congresso que recentemente votou um reajuste do salário mínimo abaixo da inflação?
Ao invés de atacar os reais problemas do sistema eleitoral no Brasil, principalmente a questão do financiamento das campanhas eleitorais, principal fonte de corrupção da política, como escancara, mais uma vez, o recente caso de Jaqueline Roriz, estas comissões sinalizam para a adoção de propostas que acabam restringido ainda mais os espaços democráticos em nosso país.
Ao invés de definir o financiamento público exclusivo de campanhas, vedando completamente as grandes empresas de bancarem as campanhas eleitorais dos grandes partidos, querem adotar propostas como o voto distrital e a cláusula de barreira ou desempenho.
O voto distrital é uma divisão do eleitorado em pequenos distritos que poderiam eleger um ou uma pequena quantidade de parlamentares. Tal medida representa subordinação das campanhas eleitorais no Brasil ao controle de “caciques regionais”, especialmente ligados aos grandes partidos da burguesia.
A cláusula de barreira ou desempenho, seja ela em que nível for, visa impedir o direito dos pequenos partidos a ter acesso ao tempo gratuito no rádio e na televisão e ao fundo partidário, portanto limitando seu funcionamento plenamente legal.
Para ser ter uma idéia, a depender da proposta de cláusula a ser aprovada, os partidos da esquerda socialista, chamados de ideológicos pela grande imprensa, como o PSTU, PSOL, PCB e o PCO, ficariam sem tempo na TV e nas rádios nas suas campanhas eleitorais.
As eleições no Brasil já são totalmente desiguais. O financiamento das grandes empresas garante para os grandes partidos burgueses e da base do governo suas campanhas milionárias. O horário gratuito na rádio e na televisão já é distribuído de forma totalmente desigual e os debates entre os candidatos nas emissoras de TV, além da cobertura na mídia ficam quase sempre restritos aos candidatos apoiados pelo poder econômico.
E os grandes partidos, não satisfeitos com toda esta desigualdade e com a falta de democracia das eleições, agora querem vedar os partidos pequenos, especialmente os partidos da esquerda socialista, de ter acesso ao horário eleitoral e ao fundo partidário.
É um verdadeiro absurdo! Quem perderá mais uma vez são os trabalhadores e o povo pobre, pois terão seu direito de opção ainda mais restrito durante as eleições. Tudo para beneficiar os grandes partidos, que vem se revezando ano após anos no poder em nosso país.
Seu post é de extrema importância, a mudança só é possível com pessoas conscientes