quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um poema para as mães.

  ESPAÇO DA POESIA

Marcas , marteladas,olhos cheios dágua e uma ternura rasgada no coração.

Palavras, rimas  entre as mãos que acariciam as gravuras lanhadas em pedras 
polidas em que algumas não existem mais.
Prantos sem acalanto num rosto senão triste, vazios na vazante;
Flora, Aurora,  e as saias bordadas das cortesãs, denuncia.
Quisera tantos desencontros não afogar a mãe que pariu
Um chico, um zè, um mundico o filho de outro alguém.
Bem na hora que o pai morreu.
Logo na  dúvida lodo, e as lágrimas são de morte.
por isto só elas choram, se os sentimentos não são de plásticos.(Dário Azevedo)

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